A passagem bíblica de Mateus 20 nos ensina sobre o amor e a misericórdia de Deus para conosco. Nela, vemos como Jesus, o Filho de Deus, foi generoso e compassivo com aqueles que buscavam a Sua graça. Nos versículos 1-9, Jesus conta a parábola do homem que sai à procura de trabalhadores para sua vinha, dando a todos o mesmo salário, independente de quanto tempo eles trabalharam. Essa parábola nos mostra que Deus é justo e que Ele recompensa a todos, independente de quão pequena ou grande é a nossa contribuição. Nos versículos 10-17, Jesus mostra que todos são iguais perante Deus, e que, independente de quando começamos a viver de acordo com a Sua vontade, Ele nos recompensará da mesma forma. Por fim, nos versículos 18-34, Jesus nos mostra a Sua misericórdia e bondade ao curar os dois cegos que clamavam por Seu nome. Essa passagem nos ensina que, com Deus, ninguém é deixado para trás. Se buscarmos a Sua graça, Ele nos dará misericórdia e nos abençoará com Seu amor.
Conteúdo
Tabela sobre Mateus 20
Personagens Principais | Lições |
---|---|
Pai de Família | Deus é justo e trata todos igualmente, independentemente de quando eles entraram na Sua vida. |
Trabalhadores | Deus nos recompensa de acordo com o nosso esforço e não com o tempo que temos servido a Ele. |
Filhos de Zebedeu | Deus não nos dá privilégios por causa de nossa posição, mas nos recompensa de acordo com a nossa obediência. |
Cegos | Deus tem misericórdia e responde às nossas orações. |
Mateus 20
1 Porque o reino dos céus é semelhante a um homem, pai de família, que saiu de
madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha.
2 E, ajustando com os trabalhadores a um dinheiro por dia, mandou-os para a sua
vinha.
3 E, saindo perto da hora terceira, viu outros que estavam ociosos na praça,
4 E disse-lhes: Ide vós também para a vinha, e dar-vos-ei o que for justo. E
eles foram.
5 Saindo outra vez, perto da hora sexta e nona, fez o mesmo.
6 E, saindo perto da hora undécima, encontrou outros que estavam ociosos, e
perguntou- lhes: Por que estais ociosos todo o dia?
7 Disseram-lhe eles: Porque ninguém nos assalariou. Diz-lhes ele: Ide vós também
para a vinha, e recebereis o que for justo.
8 E, aproximando-se a noite, diz o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os
trabalhadores, e paga-lhes o jornal, começando pelos derradeiros, até aos
primeiros.
9 E, chegando os que tinham ido perto da hora undécima, receberam um dinheiro
cada um.
10 Vindo, porém, os primeiros, cuidaram que haviam de receber mais; mas do mesmo
modo receberam um dinheiro cada um.
11 E, recebendo-o, murmuravam contra o pai de família,
12 Dizendo: Estes derradeiros trabalharam só uma hora, e tu os igualaste
conosco, que suportamos a fadiga e a calma do dia.
13 Mas ele, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço agravo; não
ajustaste tu comigo um dinheiro?
14 Toma o que é teu, e retira-te; eu quero dar a este derradeiro tanto como a
ti.
15 Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho
porque eu sou bom?
16 Assim os derradeiros serão primeiros, e os primeiros derradeiros; porque
muitos são chamados, mas poucos escolhidos.
17 E, subindo Jesus a Jerusalém, chamou à parte os seus doze discípulos, e no
caminho disse-lhes:
18 Eis que vamos para Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos príncipes
dos sacerdotes, e aos escribas, e condená-lo-ão à morte.
19 E o entregarão aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem e
crucifiquem, e ao terceiro dia ressuscitará.
20 Então se aproximou dele a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos,
adorando-o, e fazendo-lhe um pedido.
21 E ele diz-lhe: Que queres? Ela respondeu: Dize que estes meus dois filhos se
assentem, um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu reino.
22 Jesus, porém, respondendo, disse: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o
cálice que eu hei de beber, e ser batizados com o batismo com que eu sou
batizado? Dizem-lhe eles: Podemos.
23 E diz-lhes ele: Na verdade bebereis o meu cálice e sereis batizados com o
batismo com que eu sou batizado, mas o assentar-se à minha direita ou à minha
esquerda não me pertence dá-lo, mas é para aqueles para quem meu Pai o tem
preparado.
24 E, quando os dez ouviram isto, indignaram-se contra os dois irmãos.
25 Então Jesus, chamando-os para junto de si, disse: Bem sabeis que pelos
príncipes dos gentios são estes dominados, e que os grandes exercem autoridade
sobre eles.
26 Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser entre vós fazer-se
grande seja vosso serviçal;
27 E, qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo;
28 Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para
dar a sua vida em resgate de muitos.
29 E, saindo eles de Jericó, seguiu-o grande multidão.
30 E eis que dois cegos, assentados junto do caminho, ouvindo que Jesus passava,
clamaram, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós!
31 E a multidão os repreendia, para que se calassem; eles, porém, cada vez
clamavam mais, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós!
32 E Jesus, parando, chamou-os, e disse: Que quereis que vos faça?
33 Disseram-lhe eles: Senhor, que os nossos olhos sejam abertos.
34 Então Jesus, movido de íntima compaixão, tocou-lhes nos olhos, e logo seus
olhos viram; e eles o seguiram.
Parábola dos Trabalhadores da Vinha
Jesus contou uma parábola para ensinar sobre o reino dos céus. Segundo o texto bíblico, o reino dos céus é semelhante a um homem, pai de família, que saiu de madrugada para assalariar trabalhadores para a sua vinha. Ele ajustou com os trabalhadores a um dinheiro por dia e os mandou para trabalhar.
O Pai de Família e os Trabalhadores
Mais tarde, perto da hora terceira, o homem viu outros que estavam ociosos na praça e lhes disse: “Ide vós também para a vinha, e dar-vos-ei o que for justo”. Ele repetiu a oferta perto da hora sexta e nona, e perto da hora undécima.
À noite, o senhor da vinha ordenou ao seu mordomo para pagar o jornal dos trabalhadores, começando pelos derradeiros até aos primeiros. Os que tinham trabalhado apenas uma hora receberam o mesmo dinheiro que os que tinham trabalhado o dia inteiro. Os primeiros ficaram surpresos e murmuraram contra o pai de família.
Jesus Explica a Parábola
Jesus explicou a parábola dizendo que os derradeiros seriam os primeiros e os primeiros seriam os últimos. Ele explicou que muitos são chamados, mas poucos escolhidos. Ele usou a parábola para ensinar que todos são iguais diante de Deus. Ninguém é melhor do que o outro, e todos devem ser tratados com igualdade e justiça.
Jesus e os Dois Filhos de Zebedeu
Enquanto Jesus caminhava para Jerusalém, a mãe dos filhos de Zebedeu foi até Ele com seus filhos e fez-Lhe um pedido. Ela pediu que seus dois filhos se sentassem, um à direita e outro à esquerda de Jesus, no Seu reino. Mas Jesus explicou que não lhe pertencia dar tal honra, pois ela seria para aqueles que Deus tinha preparado.
Jesus e os Dois Cegos
Quando Jesus saía de Jericó, dois cegos, sentados ao longo do caminho, ouviram que Ele passava e clamaram por misericórdia. Jesus parou, chamou-os e perguntou o que queriam que Ele fizesse. Eles pediram que seus olhos fossem abertos, e Jesus, movido de íntima compaixão, tocou-lhes nos olhos e eles viram.
Esta passagem bíblica nos ensina a sermos compassivos e generosos com aqueles que nos rodeiam. Devemos tratar todos com igualdade e justiça, pois todos somos iguais diante de Deus. E devemos servir ao próximo, pois Jesus nos ensinou que servir é melhor do que ser servido.
Mateus 20 – O Reino dos Céus é semelhante a um homem, pai de família
Mateus 20 é a vigésima passagem do Evangelho de Mateus, que conta a história do homem, pai de família, que saiu de madrugada para assalariar trabalhadores para a sua vinha. O homem é um símbolo de Deus, e os trabalhadores nos representam como seres humanos. O homem ajusta um salário com os trabalhadores e, ao ver outros que estavam ociosos na praça, convida-os também para trabalhar na vinha, prometendo-lhes um pagamento justo.
Quando chega a noite, o homem paga o salário aos trabalhadores, começando pelos derradeiros aos primeiros. Quando os primeiros trabalhadores recebem o mesmo salário que os últimos, ficam indignados e murmuram contra o homem. O homem, então, explica que eles ajustaram um salário e que ele, como dono da vinha, tem o direito de fazer o que quiser com o seu próprio dinheiro.
Jesus faz um paralelo entre esta história e a salvação. O homem, na história é um símbolo de Deus, que convida todos os seres humanos para seu reino, não importando quando eles decidirem segui-lo. Todos os que aceitam o convite de Deus recebem a mesma salvação, independentemente de quando eles decidiram aceitar a salvação.
Jesus também conta a passagem de Mateus 20 para mostrar que as pessoas não devem se preocupar com a sua posição no Reino de Deus, mas que elas devem servir a Deus com obediência e humildade. Jesus usa o exemplo dos dois irmãos de Zebedeu, que pediram para serem sentados à direita e à esquerda de Jesus no seu reino, mas Jesus lhes explicou que esse lugar não lhes pertence, mas que é para aqueles para quem Deus o tem preparado.
No final de Mateus 20, Jesus cura dois cegos, restaurando-lhes a visão. Essa cura simboliza a salvação que Jesus traz aos pecadores, abrindo seus olhos para que eles possam ver a verdade de Deus.
FAQ sobre Mateus 20
O que Mateus 20 nos ensina sobre o Reino de Deus?
Mateus 20 nos ensina que o Reino de Deus é aberto a todos os seres humanos, independentemente de quando eles decidirem segui-lo. Todos os que aceitam o convite de Deus recebem a mesma salvação. Também nos ensina que não devemos nos preocupar com a nossa posição no Reino de Deus, mas que devemos servir a Deus com obediência e humildade.
O que o milagre dos cegos simboliza?
O milagre dos cegos simboliza a salvação que Jesus traz aos pecadores, abrindo seus olhos para que eles possam ver a verdade de Deus.