É com grande alegria que nos aproximamos da Palavra de Deus em Provérbios 30. Esta passagem bíblica nos convida a refletir sobre a sabedoria de Deus e como ela nos dá direção para nossas vidas. O autor desta passagem, Agur, filho de Jaque, era um sábio conhecido por seu conhecimento profundo das Escrituras. Ele nos ensina a não adicionarmos às palavras de Deus, pois elas são puras, e nos convida a não nos exaltarmos, pois isso pode levar à contenda. Ele nos ensina também a honrar a nossos pais e a não nos vangloriarmos de nossa própria sabedoria. Finalmente, Agur nos lembra que somente Deus é sábio e que nenhuma criatura pode igualar Sua sabedoria. Que possamos meditar nessa passagem bíblica e permitir que as palavras de Deus nos guiem em nossas vidas e em nossa caminhada cristã.
Conteúdo
Tabela sobre Provérbios 30
Personagem | Lição |
---|---|
Agur, filho de Jaque, o masaíta | A humildade é necessária para conhecer a Deus. |
Itiel e Ucal | A Palavra de Deus é pura e confiar nela é um escudo. |
Servo | Não acuse o servo diante de seu senhor. |
Geração | A obediência aos pais é importante. |
Sanguessuga | A vaidade e a mentira nunca se fartam. |
Formigas, coelhos, gafanhotos e aranhas | Mesmo as criaturas mais fracas possuem sabedoria. |
Mulher adúltera | O pecado é enganoso e tentador. |
Leão, galgo, bode e rei | A força e a autoridade são importantes. |
Provérbios 30
1 Palavras de Agur, filho de Jaque, o masaíta, que proferiu este homem a Itiel,
a Itiel e a Ucal:
2 Na verdade eu sou o mais bruto dos homens, nem mesmo tenho o conhecimento de
homem.
3 Nem aprendi a sabedoria, nem tenho o conhecimento do santo.
4 Quem subiu ao céu e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem
amarrou as águas numa roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra?
Qual é o seu nome? E qual é o nome de seu filho, se é que o sabes?
5 Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele.
6 Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado
mentiroso.
7 Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra:
8 Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a
riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume;
9 Para que, porventura, estando farto não te negue, e venha a dizer: Quem é o
Senhor? ou que, empobrecendo, não venha a furtar, e tome o nome de Deus em vão.
10 Não acuses o servo diante de seu senhor, para que não te amaldiçoe e tu
fiques o culpado.
11 Há uma geração que amaldiçoa a seu pai, e que não bendiz a sua mãe.
12 Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos, mas que nunca foi lavada
da sua imundícia.
13 Há uma geração cujos olhos são altivos, e as suas pálpebras são sempre
levantadas.
14 Há uma geração cujos dentes são espadas, e cujas queixadas são facas, para
consumirem da terra os aflitos, e os necessitados dentre os homens.
15 A sanguessuga tem duas filhas: Dá e Dá. Estas três coisas nunca se fartam; e
com a quarta, nunca dizem: Basta!
16 A sepultura; a madre estéril; a terra que não se farta de água; e o fogo;
nunca dizem: Basta!
17 Os olhos que zombam do pai, ou desprezam a obediência à mãe, corvos do
ribeiro os arrancarão e os filhotes da águia os comerão.
18 Estas três coisas me maravilham; e quatro há que não conheço:
19 O caminho da águia no ar; o caminho da cobra na penha; o caminho do navio no
meio do mar; e o caminho do homem com uma virgem.
20 O caminho da mulher adúltera é assim: ela come, depois limpa a sua boca e
diz: Não fiz nada de mal!
21 Por três coisas se alvoroça a terra; e por quatro que não pode suportar:
22 Pelo servo, quando reina; e pelo tolo, quando vive na fartura;
23 Pela mulher odiosa, quando é casada; e pela serva, quando fica herdeira da
sua senhora.
24 Estas quatro coisas são das menores da terra, porém bem providas de
sabedoria:
25 As formigas não são um povo forte; todavia no verão preparam a sua comida;
26 Os coelhos são um povo débil; e contudo, põem a sua casa na rocha;
27 Os gafanhotos não têm rei; e contudo todos saem, e em bandos se repartem;
28 A aranha se pendura com as mãos, e está nos palácios dos reis.
29 Estes três têm um bom andar, e quatro passeiam airosamente;
30 O leão, o mais forte entre os animais, que não foge de nada;
31 O galgo; o bode também; e o rei a quem não se pode resistir.
32 Se procedeste loucamente, exaltando-te, e se planejaste o mal, leva a mão à
boca;
33 Porque o mexer do leite produz manteiga, o espremer do nariz produz sangue;
assim o forçar da ira produz contenda.
Introdução
O texto selecionado para reflexão é a passagem de Agur, filho de Jaque, o masaíta, proferida a Itiel e Ucal, contida no livro de Provérbios, capítulo 30, versículos 1 ao 33.
A Sabedoria de Deus
O homem, por mais esforçado que seja, não é capaz de compreender ou de descobrir a sabedoria de Deus (v. 2-4). A Palavra de Deus é pura, e é para aqueles que confiam nele (v. 5). Não se deve acrescentar nada às suas palavras, para que não se seja repreendido (v. 6).
Pedido de Agur
Agur pede a Deus que o mantenha longe da vaidade e da palavra mentirosa, e que não lhe dê nem a pobreza nem a riqueza, para que não se esqueça de Deus quando estiver farto, e nem venha a furtar quando estiver empobrecido (v. 7-9).
A Geração atual
Agur fala de uma geração que amaldiçoa a seu pai e não bendiz a sua mãe (v. 11); que é pura aos seus próprios olhos, mas nunca foi lavada da sua imundícia (v. 12); cujos olhos são altivos, e as suas pálpebras são sempre levantadas (v. 13); cujos dentes são espadas, e cujas queixadas são facas, para consumirem da terra os aflitos, e os necessitados dentre os homens (v. 14).
Coisas que nunca se fartam
Agur diz que a sanguessuga tem duas filhas, e que estas três coisas nunca se fartam (v. 15). Ele cita também a sepultura, a madre estéril, a terra que não se farta de água, e o fogo, que nunca dizem: Basta! (v. 16).
Maravilhas e Mistérios
Agur se maravilha com três coisas, e não conhece quatro (v. 18): o caminho da águia no ar; o caminho da cobra na penha; o caminho do navio no meio do mar; e o caminho do homem com uma virgem (v. 19). Ainda fala da mulher adúltera, que come, depois limpa a sua boca e diz: Não fiz nada de mal! (v. 20).
Coisas que a Terra não Suporta
Agur diz que há três coisas que alvoroçam a terra, e quatro que ela não pode suportar: o servo quando reina; o tolo, quando vive na fartura; a mulher odiosa, quando é casada; e a serva, quando fica herdeira da sua senhora (v. 21-22).
Sábios entre os Menores
Agur cita quatro coisas que são das menores da terra, mas bem providas de sabedoria: as formigas, os coelhos, os gafanhotos e a aranha (v. 24-28). Ele fala também de três que têm um bom andar, e quatro que passeiam airosamente: o leão, o galgo, o bode e o rei (v. 29-30).
Conclusão
Agur termina o seu discurso dizendo que, se o homem procedeu loucamente, exaltando-se e planejando o mal, deve levar a mão à boca (v. 32-33). Ele nos ensina que, mesmo entre os menores, existem coisas sábias, e que é preciso respeitar a autoridade e evitar a ira e a contenda (v. 33).
Ao refletir sobre este texto, é possível ver a sabedoria de Deus e a sabedoria do homem. Ao mesmo tempo, é possível sentir a grandeza de Deus e a pequenez do homem. É preciso, portanto, buscar a sabedoria de Deus e abraçar a humildade de Agur.
Introdução aos Provérbios 30
Versos 1-9
Os Provérbios 30 começam com as palavras de Agur, filho de Jaque, o masaíta. Estas palavras são dirigidas a Itiel e Ucal e contam a história de um homem que não tem o conhecimento das coisas santas. Ele pede a Deus que lhe afaste a vaidade e a palavra mentirosa, que lhe mantenha o pão de sua porção de costume e que não acuse o servo diante de seu senhor.
Versos 10 a 17
Nesse trecho, Agur fala sobre uma geração que amaldiçoa a seu pai e não bendiz a sua mãe. Além disso, fala também sobre uma geração que é pura aos seus próprios olhos, mas que nunca foi lavada de sua imundícia. Agur também fala sobre uma geração cujos olhos são altivos e cujas pálpebras são sempre levantadas.
Versos 18-32
Neste trecho, Agur fala sobre três coisas que nunca se fartam: a sepultura, a madre estéril e a terra que não se farta de água. Ele também fala sobre quatro coisas que não conhece: o caminho da águia no ar, o caminho da cobra na penha, o caminho do navio no meio do mar e o caminho do homem com uma virgem. Além disso, Agur também fala sobre a mulher adúltera e por três coisas que a terra se alvoroça e por quatro que ela não pode suportar. Por fim, ele também fala sobre quatro coisas das menores da terra, mas bem providas de sabedoria: as formigas, os coelhos, os gafanhotos e a aranha.
FAQ sobre Provérbios 30
O que são os Provérbios 30?
Os Provérbios 30 são um conjunto de versículos bíblicos que fazem parte da coleção de Provérbios. Estes versículos contêm ensinamentos e conselhos que nos ajudam a viver uma vida melhor.
Quem escreveu os Provérbios 30?
Os Provérbios 30 foram escritos por Agur, filho de Jaque, o masaíta.
Quais são os principais ensinamentos dos Provérbios 30?
Os principais ensinamentos dos Provérbios 30 são: não acuse o servo diante do seu senhor, não amaldiçoe aos seus pais, não seja vaidoso, não diga mentiras, não seja adúltero e não seja arrogante. Além disso, também é ensinado que Deus é onipotente e que a Palavra de Deus é pura.