Santa Doroteia: Padroeira das flores
Nascida em Cesareia da Capadócia no Século III, Santa Doroteia teve seus pais martirizados. Em sua liberdade e formação herdada principalmente dos pais, Doroteia escolheu viver sua juventude na castidade perfeita, em jejum e com muita oração, atraindo desta maneira a afeição daqueles que eram testemunhas de sua humildade, doçura e prudência.
Doroteia foi uma das primeiras vítimas do governador Fabrício, que recebeu ordens imperiais para exterminar a religião cristã. Após um interrogatório, que não a fez renunciar a Jesus, ela continuava cheia de alegria, e dizia: “Tenho pressa de chegar junto de Jesus, meu Senhor, que chamou para si os meus pais”.
Teófilo, um advogado, em tom de brincadeira, disse para Doroteia que enviasse do jardim de seu senhor, frutos e rosas; Doroteia, levando a sério, disse que se ele acreditasse em Deus ela faria o que ele havia pedido.
Aconteceu que antes dela morrer, pediu uns instantes para rezar, chamou um menino de seis anos e entregou-lhe o lenço com o qual havia enxugado o rosto a fim de que chegasse para o advogado Teófilo.
O menino entregou o lenço, justamente na hora em que Doroteia foi decapitada (no ano de 304) Vendo o corpo sem vida de Santa Dorotéia, o advogado levou o lenço ao rosto e sentiu um forte e inesquecível perfume de flores e frutas.
Teófilo se ajoelhou ali mesmo, pediu perdão a Deus por ter perseguido os cristãos e se converteu.
Por causa de seu testemunho de fé, ele também foi preso e forçado a renunciar à fé em Cristo.
Como ele não renunciou, foi igualmente decapitado dando grande testemunho de fé em Nosso Senhor. Muitos se converteram por causa de seu testemunho.