9 Pessoas que supostamente venderam sua alma para o Diabo

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9 Pessoas que supostamente venderam sua alma para o Diabo

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Relatos em diferentes épocas e lugares do mundo denunciam que pessoas venderam sua alma para o Diabo em troca de benefícios próprios. Nessa prática, que supostamente foi adotada por diversas personalidades que marcaram a história, a alma seria o bem mais precioso que o humano poderia oferecer ao senhor do inferno, em troca de riquezas, habilidades extra-humanas ou juventude.

Entenda como surgiu a ideia de que algumas pessoas aderiram a esse tipo de contrato e porque elas teriam sido conquistadas por promessas de benefícios próprios.

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Quais os motivos das pessoas que venderam sua alma para o Diabo?

O que pode ter motivado as pessoas que venderam sua alma para o Diabo são conhecidos historicamente, entre os contos e lendas, como o desejo de conseguir um benefício permanente que a pessoa não possuía no momento, como uma grande riqueza material, sabedoria, juventude, dentre outros desejos humanos, que só são adquiridos com muita perseverança e experiência de vida. 

Quais os motivos das pessoas que venderam sua alma para o Diabo?
Motivos. Fonte/Reprodução: original.

Conta-se que o preço, na grande maioria das vezes, é a própria alma do negociante.

Os relatos que temos até hoje das pessoas que teriam vendido sua alma para o diabo ficaram muito populares a partir do final da idade média, quando uma lenda urbana alemã que circundava um médico chamado Dr. Johannes Georg Faust contava que ele tinha realizado uma negociação e vendido sua alma ao diabo em troca da conservação de sua juventude. 

Essa história transformou-se em um conto chamado “Fausto”, que foi transformado em uma peça teatral famosa pelo escritor Goethe e eternizou no imaginário popular a prática das pessoas venderem suas almas ao diabo. 

Quais desejos elas pediram quando venderam sua alma para o Diabo?

Os desejos humanos pelos quais as pessoas que venderam sua alma para o Diabo ansiavam, eram quase sempre os mesmos e giravam em torno de habilidades que não possuíam, características humanas e sobre-humanas que queria obter, amor, dinheiro, entre outras. 

Porém, há relatos de existirem adoradores das entidades infernais, praticantes do satanismo, que podem vender a sua alma em troca de nada, apenas para demonstrarem algum tipo de respeito ao seu mestre. 

Quais as regras impostas para quem vende sua alma para o Diabo?

O contrato pode ser realizado com o próprio Satã (Lúcifer), ou alguma entidade infernal do reino oposto ao celeste. Um artefato histórico chamado “The Formicarius”, de 1435, descreve com uma riqueza de detalhes um formato específico de como realizar o ritual satânico, para garantir às pessoas que venderam sua alma para o Diabo, o sucesso. Este ritual pode ser realizado sozinho ou com um grupo de pessoas.   

Quais as regras impostas para quem vende sua alma para o Diabo?
Regras impostas. Fonte/Reprodução: original.

Segundo o livro, os contratantes deviam negar a origem divina em templos sagrados jurando a não submissão a qualquer escrito sagrado, ou à existência de Deus. O rito deveria ser continuado no próprio templo sagrado, com o sacrifício de uma criança amada pelo próprio negociante, ou grupo.

Quais as consequências dos que venderam sua alma para o Diabo?

Em suma, as consequência das pessoas que venderam sua alma para o Diabo nos planos práticos e até mesmo no campo espiritual são muito ruins, tanto para as pessoas que a fizeram, quanto para as pessoas do seu convívio, ou que se envolveram com o ritual. 

Existem relatos policiais de crimes reais de pessoas que se supõe que venderam sua alma para o Diabo, ou pelo menos tentaram. Porém, no campo das lendas urbanas as pessoas envolvidas no ritual podem viver uma vida normal, com a promessa de serem enviadas garantidamente ao inferno, ou podem ainda já serem cobradas em vida.

Quando cobradas em vida, essas pessoas perdem tudo o que conquistaram no pacto e passam a sofrer com pragas e uma vida miserável. Outra consequência apontada nos relatos é a de que a pessoa tem o tempo e vida encurtado, sendo os últimos anos de sua vida cobrados, além de suas almas eternas.

9 Pessoas que supostamente venderam sua alma para o Diabo?

Os principais personagens históricos que selecionamos, os quais não se têm comprovação de que realmente foram negociantes do comércio satânico ou adoradores de Lúcifer, mas que ficaram conhecidos pela afirmação de que venderam sua alma para o Diabo são: Teófilo de Adana, Johann Georg Faust, Urbain Grandier, Giuseppe Tartini, Niccolò Paganini, Philippe Musard, Robert Johnson. Papa Silvestre II e Gilles de Rais. Entenda os boatos!

Papa Silvestre II

Uma das pessoas que supostamente venderam sua alma para o Diabo foi um papa, que foi considerado muito inteligente por conta de suas habilidades em mecânica. Foi o inventor do relógio de pêndulo e o principal responsável pela introdução dos algarismos arábicos no Ocidente. Ele era um dos homens mais inteligentes de seu tempo e, por esse motivo, as pessoas teceram a ideia de que ele teria vendido sua alma para o inimigo divino.

Gilles de Rais

O francês que lutou ao lado de Joana Darc contra os ingleses era considerado um jovem bonito, além de possuir habilidades combatentes invejáveis. Ele ganhou uma grande herança de seu pai que morreu aos 20 anos, mas toda a riqueza foi perdida pela falta de habilidade em gerenciar o dinheiro. François Prelati foi um homem que tentou ajudar o francês a recuperar sua riqueza para manter as aparências. 

Segundo relatos, esse homem exigiu o sacrifício de crianças para Gilles, o que levou o ex-combatente a realizar realmente o massacre. Segundo historiadores, foram mais de 200 crianças, as quais foram estupradas, torturadas e, só então, assassinadas. O infanticida foi sentenciado à forca por seus crimes.

Teófilo de Adana

Teófilo foi escolhido por unanimidade para ser bispo de Adana, na Cilícia (hoje conhecida como uma  antiga região da Turquia), justamente por ser um religioso exemplar e humilde. Essa característica de humildade o fez recusar o cargo. 

Por esse motivo, um bispo com intenções egoístas, quis destituir Teófilo de sua posição de arquidiácono e esse foi o motivo que teria feito o tão aclamado beato fazer um pacto com Diabo por intermédio de um necromante. 

Porém, arrependido, ele teria feito vários dias de Jejum pedindo a Cristo e a Virgem Maria que o salvassem do contrato. A história conta que a própria virgem aparece para ele, lhe dando um severo sermão, mas com a promessa de que intercederia por ele, se prosseguisse com jejum. Com isso, o religioso seria absolvido pelas entidades celestes. 

Johann Georg Faust

O famoso Fausto das histórias teatrais e mitos, segundo achados históricos, realmente existiu, mas existem várias dúvidas em relação aos inúmeros relatos e histórias criadas em torno de seu personagem literário.

Este médico alemão que conseguiu grandes conquistas na vida, morreu entre 1540 e 1541. Sua história literária é conhecida e interpretada justamente pela suposição de ter vendido sua alma ao diabo, o que tornou a prática conhecida até hoje.

Urbain Grandier

É uma história pouco conhecida dentro do círculo dos estudiosos de história. Porém, difundida mais fortemente no teatro, no cinema e na literatura. Ele foi um padre católico francês que foi acusado de bruxaria e queimado em praça pública. 

Um grupo de freiras o denunciou e há relatos de que uma delas, chamada Irmã Jeanne, era apaixonada pelo sacerdote, mas foi rejeitada e o denunciou, destruindo sua reputação ao inventar que ele teria feito pacto com o demônio Asmodeus. Apesar de ser uma denúncia falsa, as crenças de que realmente ele tenha feito isso permaneceram.

Giuseppe Tartini

Foi um importante violinista de Veneza. Segundo as histórias, o músico estaria muito triste porque se dedicava mais de 12 horas por dia ao treinamento de musicista, porém ainda não superava outros músicos de sua época. Foi aí que, supostamente, o diabo apareceu para ele e lhe ofertou a fama dando em troca de sua alma uma de suas sonatas mais famosas a “Sonata para violino em Sol menor”, conhecida também como “Sonata Trinado do Diabo”.

Niccolò Paganini

Niccolò foi outro compositor e violonista incrivelmente famoso e talentoso do século XIX que também, supostamente, teria vendido sua alma ao Diabo. Os boatos surgiram porque o violinista era extremamente obcecado pelo treinamento em música e possuía habilidades ditas sobre-humanas no violino. Por conta dos boatos, os padres não queriam enterrá-lo no solo sagrado da igreja quando ele faleceu.

 Philippe Musard

Segundo historiadores e estudiosos, Musard foi um dos responsáveis pela difusão da música clássica pela Europa. Devido sua fama como um talentoso músico que vivia sempre em turnê internacional e por se vestir de forma excêntrica e possuir muita fama, as pessoas especularam que ele poderia ter feito um pacto com o demônio.

Robert Johnson

Por fim, Robert Johnson, o músico contemporâneo mais inovador que foi praticamente um divisor de águas na música estadunidense, um rapaz negro, nascido no século XX, no Mississipi, praticante de um movimento musical de vanguarda, na época, chamado “Blues”. 

Johnson ficou conhecido no ano de 1929 como um músico péssimo. Porém, ele passou um período afastado com outro músico, chamado Ike Zimmerman, o qual já possuía relatos de que tinha aprendido técnicas de guitarra através de práticas sobrenaturais. 

Robert então voltou dessa incursão como um músico excepcional e foi, por esse motivo, associado, não só no cinema, como em todo o mundo como o músico, a ter feito um pacto com o demônio. 

Muitos dos relatos envolvendo personalidades históricas foram a respeito de artistas e principalmente músicos. Mas, como podemos ver, quando não eram eles os alvos, justamente os religiosos da igreja católica eram apontados como contratantes do diabo, o que é, no mínimo, contraditório.

Embora, nenhuma dessas histórias tenha comprovação, os boatos geram dúvidas em muitas pessoas. E isso não acontecia só na antiguidade, ainda hoje muitas personalidades musicais estão envolvidas nesses boatos, como Xuxa, Ozzy Osbourne, Lady Gaga, Madonna, Katy Perry, entre outras.

O que os relatos têm em comum é que apontam pessoas extraordinárias em suas áreas de trabalho ou aquelas consideradas excêntricas como possíveis vendedoras de suas almas. Como se alguns seres humanos não fossem capazes de atingir níveis de excelência e, assim, marcarem o mundo com seus feitos.

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